Il n'y a pas de victoire, il n'y a que des drapeaux et des hommes qui tombent.
(Jean-Luc Godard)
Na selvageria dos pensamentos nublados,
batalhando com ácidas respostas mentais
e caminhando em prados vazios,
é possível se abandonar calmamente
mesmo afogado em chuvas.
Atenção soldados
para esta canção marcial!
Cabeça erguida!
Olhos firmes!
As batidas dos tambores desaparecem.
O estrondo dos pratos diminuem.
A lama é engrossada com desejos
para poder afundar
os seus pés na terra.
E suas botas afundam
nas memórias intermináveis
de pensamentos perdidos.
E o exército de muitos
lutam sua própria luta,
perdidos na escuridão.
Cegos!
Suas vísceras, minha trincheira.
Eu mesmo, minha arma.
Os sussurros quebram o silêncio
com delicados gemidos.
Braços e pernas.
Dentes e unhas.
Nossa frágil unidade
está destinada à falha
Este batalhão
desgastou-se
em capitães e camaradas.
Já posso apostar pela sua morte...
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