ma véspera de minha primavera
eu propus-me um desafio
o qual estabeleceu-se como um jorro límpido e azul
fluindo como uma fonte
e não reconhencia nenhum detalhe
mas esta magia era imprevisível
e minhas raizes, elas não cresceram
e a água tão calma e limpa
consumi-a demoradamente
e soube de uma vez a maldição que iria me provocar
ó Noite, querida senhora, querida Azriel
eu chorei e lamentei estas canções rastejantes a ti
então, casei-me com um mendigo,
um corte em minhas veias, eu deitei-me tumefato,
e na cama do morto, chorei sem demora
bruxa, o que foi que fez?
antes pendurado, agora torcido,
tudo se encaminha para a dúvida
da mesma forma que cresço fraco e murcho
isto é você, minha velha noite que demora na juventude
ó Noite, querida senhora, querida Azriel,
eu chorei e lamentei estas canções rasteantes a ti
ó Noite, querida senhora, querida Azriel,
eu chorei e lamentei
estas rasteantes canções
a ti
ó...
dessa forma, meu dias
passaram sem muitas mudanças
sem as senhoras encarquilhadas, velhas pausas decadentes,
exceto a cega e segada canção,
nenhuma Noite poderia aproximar a alvorada
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